O que fazer quando espírito e intelecto se desencontram?
Quando o corpo, não em seu sentido animalesco e sim como a expressão mais pura da alma,
se expressa em sua total sinceridade,
com uma inocência quase infantil do mais adulto dos atos,
da forma bela que só a intimidade e o amor sincero podem criar.
Durante a despedida consentida,
fruto de uma conversa sincera e carinhosa,
onde o amor é o alicerce das decisões,
mas que de tamanha sinceridade,
os intelectos decidem se distanciar, para melhor pensar,
enquantos os corpos, como sinceros espelhos da alma,
entregam-se num ato, que contrariando qualquer lógica, e que apesar do prazer indescrítivel,
traz as lágrimas da mais sincera felicidade e entrega.
Ah se todas as despedidas fossem assim...
E num mundo que é feito de opostos,
este é um que só aprendi agora: a proximidade infinita de uma despedida!