quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As Condições da Sinceridade

Em 11/04/11:

"Existiriam pré-condições para a sinceridade total no amor?
No AMOR creio que não...
Mas na paixão, por mais estranho que me pareça,
venho concluindo que sim.

Não quero isso!
Não queria pensar nisso...
Sei a luta que foi para deixar o yang relaxar,
e o yin brotar em sua pureza!

Qual seria a lição agora?
Haveria alguma lição?
Ou tudo não passa de reflexões de uma paixão??"

Paixão, Entrega e Vedanta

Em 11/04/2011:

"Agir sem esperar (depender de) um resultado,
assim aprendi e entendi.
Mas esse tipo de ação da qual lecionam é a ação dharmica,
aquilo que deve ser feito, que é adequado.

Qual será a diferença fo que deve e do que é feito pelo outro?
E se não for dharmico e houver uma expectativa?
Usar a ação para gerar um resultado? Para provocar mudanças no outro?
Ou apenas entregar tudo a Isvara?
Na verdade, está tudo sempre entregue!
Que assim seja..."

Boipeba

Pra não ficar só texto também, vou colocar algumas fotos... Ah Boipeba!!!! Fui lá este reveillon! Paraíso!!











Do Outro Lado do Espelho

Em 11/04/2011:

"Voltar a Si,
Ah como é bom!
Estar no centro novamente,
local de onde se vê tudo e todos.
De onde se vê, mas não se toca...
Ou talvez seja eu que quando volto,
até hoje não toco (ou não tocava?).

Sensação curiosa essa,
sair do centro por uma paixão,
ficar a flor da pele novamente...

E justamente quando este feito,
que antes parecia impossível acontece.
Quando a falta de razão tão desejada de outrora por outrem vem,
é rechaçada e demerecida,
quase desincentivada.
A entrega recebida com desconfiança!

E no centro novamente,
a razão bate a porta...
Entre! Mas que seja diferente!"

Insensato Coração

Em 06/04/2011:

"As vezes me pego em devaneios
Talvez seja eu
Tomara que seja só meu.

E mesmo pensando assim,
sei que o reflexo é só em mim.

Talvez queira demais,
ou espere demais.
Talvez eu seja chato,
ou insensato.

Ou será paixão,
que vem sempre desprovida de razão.
Ou será apenas a pureza da dúvida,
de um entregue coração,
que pensa demais,
sonha demais,
entregue demais..."

A Falta das Palavras

Em 15/03/2011:

"Faltam palavras,
sobram sentimentos.
Faltam promessas,
sobram olhares de cumplicidade.

A sinceridade é tamanha,
que as verdades nem precisariam ser ditas,
mas mesmo assim, são repetidas infindavelmente.

E as mentiras?
Essas não conseguem aparecer no horizonte.
Pois o combinado não é caro nem barato,
ainda mais quando o que se aponta para frente,
tem toda cara de ser pra sempre!"

Escrever por quê?

Em 05/02/11:

"Escrever o quê?
Para quê?
Se o melhor que há nessa vida,
não pode ser dito,
muito menos escrito!
E principalmente,
por que não dizemos as coisas mais importantes que sentimos ou queremos de alguém?!"

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Felicidade Simples


Frase do livro Felicidade de Eduardo Gianetti numa passagem que relata como os africanos, com todos os problemas objetivos que tem, "exalam" mais felicidade:

"tristezas sem pesar,
lágrimas sem amargor,
silêncio sem concentração,
alegrias sem causa; e
felicidade sem dia seguinte"

Do Nada


Escrito por mim em 16/02/11 em Brasília, para Tati:

"Tudo vem do nada,
pois o nada é todo possibilidade,
é pura potência.

Mas não é tudo que quero,
não preciso de tudo.
Quero só aquilo que me basta,
quero só aquilo que me aquece
e que me faz voltar a sentir como adolescente.
Me faz olhar o celular o tempo todo,
a espera de uma simples mensagem,
uma palavra só ou até mesmo apenas algumas letras (bjs).
Hoje quero só você!

De um encontro do nada,
onde, além da sua simples presença,
nada especial aconteceu,
nossos caminhos se cruzaram.
E insistiram em manter-se cruzados,
por pegadinhas do destino,
até que numa feliz contradição,
atentamos um para o outro.

E do nada tudo aconteceu!"

Como a Vida Deve Ser

Escrito por mim em 17/02/2011:


"Sem pensar,
sem tratar,
sem cuidar das palavras.
Espontâneo,instantâneo, insesato.
Inexato, ou exatamente como deveria ser.
Assim é e espero que assim continue.
Sem hora e dia pra acabar.
Sem remorso e sem culpa.
Leve, fluido, natural.
Assim como a vida deve ser!"


Vedanta e Relações

Anotações durante as aulas do Swami Paramarthanandaji em 30/10/2008:


"Nunca olhe uma relação como fonte de felicidade. Sempre olhe uma relação como meio de crescimento interno (ou espiritual para alguns).

A felicidade de uma pessoa depende de um infinidade de fatores que são imprevisíveis. Logo, numa relação essa impredictabilidade será ao quadrado, pois dependerá de fatores imprevisíveis vindos de ambos os lados. E assim sua felicidade se torna a coisa mais frágil do mundo. Desta forma você nunca terá uma relação estável, pois sempre haverá um fator que estará abalando essa relação.

Então como uma relação pode contribuir para o crescimento interno? O nosso problema essencial é a nossa sensação de solidão (que é fruto de nossa percepção de ser limitado) e a única solução para este problema é o auto-conhecimento. Mas para poder buscar este conhecimento é necessário um certa calma, paz. E nisso uma relação estável pode ajudar bastante. A relação serve como essa ajuda para se ter a paz intermediária que lhe permite buscar esse conhecimento. Pois sem nenhuma relação estável, ninguém consegue ter uma estrutura pscicológica estável.

Além disso, nós nascemos para exaurir nossos Punyas e Papas. E alguns punyas e papas só podem ser exauridos com alguns tipos de relações. E encarando as relações desta forma, você está seguindo de acordo com a Lei do Karma e consequentemente você está alinhado com o Dharma.

Um terceiro benefício das relações é desenvolver Titksa (tolerância). Pois faz parte das qualidades do Adikari Sama e Dama e para elas Titksa é essencial. E mesmo o Jivanmuktah precisa de Titksa para aceitar seu Prarahbda Karma e exaurí-lo. E na velhice Titksa é essencial, pois é a única coisa que pode fazê-lo administrar bem sua velhice (pois seu livre-arbítrio vai aos poucos e gradualmente diminuindo). Além disso um dos métodos usados por Bhagavan para aprendermos é o sofrimento. E sem Titksa ninguém aprende com o sofrimento, pois sem Titksa o sofrimento só perturba a mente. E uma mente perturbada não pode aprender nada.

Em por último e mais importante, para se tornar um contribuidor para a sociedade (e isso faz aprte do crescimento espiritual) as relações são essenciais. Pois para contribuir de fato, é necessário um grupo de pessoas e você vai precisar se relacionar com todas elas. Segundo as escrituras 3 fatores são básicos (que são no mínimo 3 seres humanos com relações saudáveis que juntos criam um time) e 2 mais podem ser necessários para fazer qualquer trabalho nobre (Mani e devoção)

Uma vez que na cultura védica o casamento tem como objetivo o crescimento, não há Lua de Mel. Pois, uma vez casados a caminhada rumo ao crescimento já começa e não há tempo para se iludir. Já no ocidente, onde o casamento tem como objetivo a felicidade, é natural que se comece pela Lua de Mel. Porém, não há como ficar fora do mundo (ficar na lua) o tempo todo e naturalmente o casal voltará a terra e os problemas começarão, pois eles estão um buscando a felicidade no outro."

(Swami Paramarthanandaji)

A relatividade do tempo (Luz e Vedanta)


O tempo passa mais devagar quanto mais próximo da velocidade da luz, pois a percepção do tempo é relativa às alterações que você experiêncía.

Tudo é Brahman, tudo tem base na consciência. E consciência é luz. Isso é o absoluto.

Na física só a luz pode andar na velocidade da luz. Mas uma vez que eu sou a consciência e que a consciência é luz, eu, enquanto consciência (Atma) posso estar na velocidade da luz. E estando na velocidade da luz, você se torna o todo. Como Einstein pensou aos seus 16 anos (e que depois foi comprovado), em termos físicos, a única percepção quando se está na velocidade da luz é de um campo eletromagnético uniforme. Ou seja, não há alterações, não há percepção de mudança. Logo não há tempo. Isso é o eterno. Isso é o que eu sou. Tudo sou eu e eu sou tudo, uma vez que sou luz.

(Gabriel Renault Magalhães meditando na praia de Kuta – Bali em 27/08/08)

Dois Tempos (Alan Lightman)


Esse é uma tradução/interpretação de uma passagem do livro Einstein's Dreams:

"Neste mundo, existem dois tempos. O tempo mecânico e o tempo do corpo. O primeiro é rígido e metálico como um pêndulo de aço que balança para frente e para trás, para frente e para trás, para frente e para trás. O segundo estica e contorce-se como um peixe nadando no mar. O primeiro é fixo e predeterminado.O segundo decide o que fazer enquanto anda.

Muitos têm certeza de que o tempo mecânico não existe. Quando passam pelo grande relógio da praça, não o vêem; tampouco ouvem suas badaladas. Eles usam relógios em seus pulsos apenas como ornamentos ou por educação à quem lhe deu como presente. Eles não têm relógios em suas casas. Eles apenas ouvem as batidas de seus corações. Eles sentem o ritmo de seus desejos e necessidades. Essas pessoas comem quando tem fome, vão para seu trabalho apenas quando acordam de seu sono, fazem amor a qualquer hora do dia. Pessoas assim riem do pensamento preso ao tempo mecânico. Eles sabem que o tempo se move em ajustes e inícios. Eles sabem quanto o tempo pesa em suas costas quando estão correndo para hospital levando seu filho machucado, o tempo não passa. E eles também sabem que o tempo passa num piscar de olhos quando estão se divertindo com seus amigos ou quando estão estirados nos braços de um amante secreto.

No entanto, há aqueles que crêem que seus corpos não existem. Eles vivem presos ao tempo mecânico. Eles acordam as sete em ponto, almoçam ao meio-dia e jantam as oito. Chegam em seus compromissos pontualmente. Fazem amor entre nove e onze da noite. Trabalham exatas quarenta horas por semana, lêem o jornal de domingo no domingo e jogam seu baralho toda terça à noite. Quando suas barrigas roncam de fome, eles olham para o relógio para ver se já é hora de comer. Quando estão em um concerto chato, olham para o relógio para ver quanto tempo falta para poder sair. Eles sabem que o corpo não é fruto de nenhum milagre da natureza, mas sim, uma coleção de reações químicas, tecidos e impulsos nervosos. Pensamentos não são nada além de estímulos elétricos de seus cérebros. Desejo sexual não é nada além de hormônios chegando a algumas terminações nervosas. Tristeza nada mais do que um ácido no cerebelo. Em suma, o corpo é uma máquina, sujeita às mesmas leis da eletricidade e da mecânica como um elétron ou um relógio. Como tal,o corpo deve ser tratado conforme a física. Se o corpo fala, ele está apenas expressando um conjunto de alavancas e forças interagindo entre si. O corpo é algo a ser requisitado e não obedecido.

Em uma noite qualquer, alguém percebe a evidência destes dois mundos em um só. Um barqueiro no rio sabe sua posição no escuro ao contar os segundos enquanto desliza pelas águas do rio. ”Um, três metros. Dois, seis metros.Três, nove metros.” Sua voz corta a escuridão de forma clara e certeira. A baixo de um poste, de uma das pontes que cruzam o rio, dois irmãos que não se viam a anos estão a tomar cervejas, conversar e rir. Neste mesmo momento, o grande relógio da praça badala por sete vezes. Em segundos, as luzes dos apartamentos ao redor se acendem, numa resposta mecanicamente perfeita. Deitados numa pequena cama, dois amantes acordam lentamente, devido às badaladas do relógio, surpresos que já é noite.

Onde estes dois tempos se encontram, desespero. Onde estes dois tempos seguem seus caminhos separados, contentamento. Com sorte, um advogado, uma enfermeira ou um cozinheiro conseguem fazer seu mundo em um ou outro tempo, mas não nos dois ao mesmo tempo. Cada tempo é real, mas essas realidades não são as mesmas."

(Alan Lightman – Einstein´s Dreams)

Gestão do Conhecimento, Taoísmo e Humanismo

Este é meu mesmo de 24/06/2004...


"É comum ao pensamento ocidental, desde o dualismo espírito/matéria de René Descartes, tentar separar e definir logicamente tudo que nos cerca. A famosa frase cartesiana, Cogito ergo sum (´Penso logo existo´), tem levado o homem ocidental a igualar sua identidade apenas à sua mente, em vez de igualá-lo a todo seu organismo.

“A mente foi separada do corpo, recebendo a inútil tarefa de controlá-lo, causando assim um conflito aparente entre a vontade consciente e os instintos involuntários. Posteriormente, cada indivíduo foi dividido num grande número de compartimentos isolados de acordo com as atividades que exerce, seu talento, seus sentimentos, suas crenças, etc., todos estes engajados em conflitos intermináveis, geradores de constante confusão meta-física e frustração.
Essa fragmentação espelha nossa visão do mundo “exterior”, que é encarado como sendo constituído de uma imensa quantidade de objetos e fatos isolados. O ambiente natural é tratado como se consistisse em partes separadas a serem exploradas por diferentes grupos de interesses. Essa é ainda mais ampliada quando se chega à sociedade, dividida em nações, raças, grupos religiosos e políticos. A crença de que todos esses fragmentos – em nós mesmos, em nosso ambiente e sociedade – são efetivamente isolados pode ser encarada como a razão essencial para a atual série de crises sociais, ecológicas e culturais. Essa crença tem nos alienado da natureza e dos demais seres humanos, gerando uma distribuição absurdamente injusta de recursos naturais e dando origem ‘a desordem econômica e política, a onda crescente de violência e a um meio ambiente feio e poluído, no qual não raro a vida se torna física e mentalmente insalubre.” ( O Tao da Física – Fritjof Kapra)

Ao separamos e definirmos qualquer coisa, estamos ao mesmo tempo excluindo todo o resto que ou faz parte ou está relacionado a ela. Certa vez, aqui mesmo na CK, lembro de ter lido que conhecimento é a única coisa que não segue a Lei da Física de que a entropia (estado de desordem, numa extrema simplificação) do Universo só aumenta. Quanto mais informação processamos (acreditando ser verdade) mais a nossa percepção do mundo se “fecha”, ou seja passamos cada vez mais a crer que sabemos as causas e conseqüências do que está a nossa volta. Quanto mais informações recebemos e aceitamos, criamos a sensação de há menos desordem  em nossas cabeças. Imaginem o que seria para Newton ler a Teoria da Relatividade ... Acharia que isso é coisa de um louco, que nem a 5ª série conseguiu fazer direito (Einstein). Minha a intenção não é, de forma de alguma, criticar o trabalho tão interessante que vem sendo coordenado pelo senhor Calil, mas sim atentar ao fato que mesmo que cheguemos a uma definição completa e genial de Gestão do Conhecimento, não nos restrinjamos a ela e a nenhuma outra definição relacionada a este tema. Que este trabalho sirva de exercício para ampliarmos nossa percepção sistêmica da Gestão do Conhecimento (como foi para mim ao ler o texto Attention Shoppers) e não para restringirmo-la. Ao contrário, busquemos o Tao do Conhecimento!!!!

“Cestas de pescaria são utilizadas para pescar; quando o peixe é pego, os homens esquecem as cestas; as armadilhas são utilizadas para caçar lebres; uma vez que estas são pegas, os homens esquecem as armadilhas. As palavras são utilizadas para expressar idéias; mas quando se apoderam das idéias, os homens esquecem as palavras.” (Chaung Tsé – sábio taoísta)

Fiquemos com as idéias!!!!!!"

Amor e Separação (Veríssimo)


Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu
coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá,
manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, esteja aberto
a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te
deixar, então nada irá lhe restar. Aproveite ao máximo seus momentos de
felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas
vidas. Tenha sempre em mente que as vezes tentar salvar um relacionamento,
manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não
for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu
sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado. Pode ser
difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe
uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorre-lo. Não
procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu
sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa
certa em seu caminho. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para
ficar e não esteja apenas de passagem, como acontece com muitas pessoas que
cruzam nosso caminho.".
(Luiz Fernando Veríssimo)

Sobre o Grito (Gandhi)


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"
Questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça"
retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: "Vocês sabem porque se grita com uma pessoa
quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus
corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para; poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais
forte; terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente, por quê?

Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se
olham, e basta. Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

" Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem
não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a
distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

(Mahatma Gandhi)

Tempo Certo (Paulo Coelho)

Vou colocar aqui alguns textos curtos que fui lendo ao longo dos anos e que foram importantes para mim, apenas para compartilhar:

"De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta
querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.Mas a natureza
humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo!Aí
acontecem os atropelos do destino, aquela situação que
você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar
o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
- Mas qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais. Geralmente quando
alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua
vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão
sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra
de um amigo, um texto lido, uma observação
qualquer.Mas com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo, na hora certa, no
momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!
Basta você acreditar que nada acontece por acaso!E
talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas
linhas...Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses
sinais já estão por perto, e você nem os notou ainda.
Lembre-se que o universo, sempre conspira a seu favor,
quando você possui um objetivo claro e uma
disponibilidade de crescimento.

"O caminho é o que importa, não o seu fim. Se você
viajar depressa demais, vai perder aquilo que o fez
viajar". "

Ana

Escrito 24/10/2006


A vida vezes surpreende
De inesperada forma, surgiu
Vira, tira e suavemente finda
Siga “O Caminho”
Siga seu destino
Aprendizado não deixe
Revolver o passado
De amar e ser
Amor, hoje, você
Alguém, sempre, amor
Sem vida, aquele sem busca
Sem felicidade aquele que busca
Ser feliz ou viver?
Melhor Ser
Feliz vivendo
Mudando
Voltando
Moleque
Envelhecendo

Botando pra fora

Desde que voltei DA viagem, e mesmo antes, escrevia alguns textos, mas mantinha eles só pra mim. Mas agora resolvi colocá-los aqui, seguindo a linha recente de colocar alguma reflexões em relação a minha vida. São textos diversos e pessoais. Espero que gostem...

Vou tentar seguir uma ordem cronológica, partindo dos mais antigos para os mais novos.