Como já havia dito, Varanasi é India ao quadrado. A primeira impressão é muita intensa. As ruas da parte antiga (onde ficamos) são um labirinto sem saída. Muito dificil se acostumar, mesmo no meu terceiro dia ainda me perdia toda hora. São ruas com menos de meio metro de largura, que virão para tudo quanto é lado com passagens muito pequenas e com casas por todos os lados. Além disso, tem muita vida (todo tipo de vida, animal e humana) em todos os lugares, em qualquer esquina. Sempre há barulho de uma vida que borbulha pelos cantos sombrios da cidade dos mortos.
Varanasi é uma das cidades mais sagradas da India, onde as pessoas vão para morrer. Diz-se que é auspicioso morrer ou ao menos ser cremado em Varanasi. A foto que tem um lugar com foqueiras é um Burnin Ghat, local onde os corpos são cremados em frente ao Ganges. Dizem que a brasa que é usada para aceder todas foqueiras que cremam os corpos vem de um mesmo fogo que nunca apagou em mais 3000 anos. Esse é o Ghat mais tradicional de Varanasi.
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